quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Arco-íris...


Vermes passeiam...gemem dentro de mim. Monstros que crescem na subjugação de sentidos. Podridão..fede. Secreções sentidas sem vida. Estar bem onde não estamos, querer ir onde não vamos...gerar em nós o que não queremos. Nódulo miserável que se apoderou do meu canto. Deixai-me cantar. Gritar. Para quê tornar mudo o canto de um ser que ama e vive, que sente e crê? Transpirar neste parto de angústia por um anfíbio fedorento! Partícula invisível. Sai.

Furo na cratera.
Rebentei. Explodi. Rasgo.
Furo na bola de sabão!


Natureza suprema que entre a chuva e o sol, o cinza e o azul, permites o mais belo rasgo de cor:
Arco-íris.


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