segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Velho.


Este é o binómio do velho que levava o rádio na bicicleta, onde cantam em coro os arames das estradas percorridas. Na berma pára, para sustentar o dia e segue em vez de, sem cuidados...se enlear a ir. Sinal vermelho pára de novo...Vejo-o procurar a palavra do roteiro permissivo. Em vão.
Digo-te a pressa da estrada, porque me trazes na bagagem uma nuvem de lealdade.
Brilhas! Velho que te sentas de quando em vez no meu jardim...
Escuto-te.

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