Não sei já das palavras...esta saudade de te ter aqui, neste pedaço de terra...corrói-me o pranto de te ver partir..flores...velas..cinzas...como podemos nunca mais falar?!
Como podemos nunca mais ficar em silêncio e ver-te abrir a boca para docemente me chamar" menina"?!
Recordo de sosláio a nossa despedida...bela tarde...........a jogar cartas! Será que essa jogada decidiu a tua partida?! Triste fatum o de não poder mais ver-te caminhar por entre os vivos! Sinto-te a alma...sorrio-te o abraço.
Quem sabe da saudade?! A que chamei eu saudade até aqui?! Saudade?! Saudade?! Saudade é esta coisa feroz, que agora sim me vive dentro.
Nunca neste vazio irá morar outro sangue amigo. Gemo a certeza de um dia nos reencontrarmos. Por ora, vejo-te brilhante..nessa coisa a que chamam ceú..por ora, continuamos em silêncio...como sempre...mas não voltas a esta mísera terra pra me chamar: " menina".
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Velho.

Este é o binómio do velho que levava o rádio na bicicleta, onde cantam em coro os arames das estradas percorridas. Na berma pára, para sustentar o dia e segue em vez de, sem cuidados...se enlear a ir. Sinal vermelho pára de novo...Vejo-o procurar a palavra do roteiro permissivo. Em vão.
Digo-te a pressa da estrada, porque me trazes na bagagem uma nuvem de lealdade.
Brilhas! Velho que te sentas de quando em vez no meu jardim...
Escuto-te.
Digo-te a pressa da estrada, porque me trazes na bagagem uma nuvem de lealdade.
Brilhas! Velho que te sentas de quando em vez no meu jardim...
Escuto-te.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Viver...

Ser-se deplorável...esquizofrénico...Ser-se, melhor, não se Ser nada...
ainda assim, estar vivo e gritar, sussurrar: Sou feliz!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Existir...

Fecho as janelas azeitona para não ver. Pulsos remendados, com linha pura de seda, cosidos em prol da sobrevivência...Quanta esquizofrenia condensada num só ser?! Um ser real. Pisou a cratera de existir para se dizer maior. Chumbo peganhento, em exame de vida. Sorrateiramente, a um jeito mais que humano, aniquila-se. Porque incomoda...porque fede na secreção dos sentidos. Desdenhar?! Pra quê?! se somos nós a querer, a mendigar o beijo ensanguentado da serpente que cospe o elixir da imortalidade. Antagonismo?!
Qual alquimista sedoso da panaceia que o contenta em solo terrestre. Nem tapete persa...Nem Hipócrates no Olimpo poderá curar esta enfermidade maior: Existir.
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