quarta-feira, 2 de junho de 2010

cometa!


Não me venham com histórias uma alma não se serve á mesa.
Em frenéticas loucuras vem beber, mas com calma. Doce e estonteante. Baila em rostos e cores mas não cai, assim..de bandeja no meu prato. Procuro-lhe o rasto e o que vem a mais assusta o paciente, não crente no que á sua frente vê. É quase á lupa que lhe perseguem os sentidos, quem quer com vontade de rei ver uma alma. Mas não. Não se vê..nem a microscópio. E não me venham com aforismos, moralismos...ela roça-se assim nas vísceras...mas não se prova. Sente-se.

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