segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Canta!

Constipei-me de mim na sorna dos dias que me ofuscaram a tempestade em que...deixei de te ver. estalaram-se os dedos e a portagem quebrava a certeza de nos sermos já em uma outra qualquer fronteira..ás vezes sei do canto em que, admiro!dedilha aquela música que sabes que sei, que gosto...a audição alerta-se e eu fico a espreitar velada na certeza de ser o primeiro bilhete da primeira e única fila desse concerto outrora nosso...canta...sei lá porquê...canta! não me façam questões...escrevo e digo e choro e rio...rio...sorrio...tudo isto é tão meu que...quem se sabe assim em mim, nunca me posa questões.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Cratera!

Pungir-me de ser o que em nada me trazes...diz-me desse ar que em segredo desnudas...colora-me a face do pedante olhar que...expurga o sentido desse velho retrato de família.
Desabito-me e eis que te enlevo no feixe do pôr...já não há sol.
Vem-me aqui, alia-te à batalha dos vencidos trovadores, discorre-lhes as palavras famintas de catárse e vela-te comigo no sorriso campestre dos cipestres em que...brinda-me. Picadora de mil fráguas onde brindamos, ambos, os sonhos...poetas e nadas. Sinónimos..significantes, significados, códigos da raíz e do medo...beijo em que...poder...dançar a valsa do "não sei explicar..."e perder-me em labirinticas veias...porque, sem querer, como dizê-lo?!?
Escorres-me.
Aspiras-me.
Sou-te.
Diamante em bruto.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Desperta!!!

No púlpito do abraço ecoa uma mensagem: "canta-me o leito de flores secas, não murchas ainda. secas apenas!" regá-las seria, a certeza de um ser-se assim sem pressas nem medos, de um ser-se só porque se é...grito-me a sorte de saber-me aqui, nas pedras que sopro o vento dos meditativos improvisos! sorrio e sei-o bem! sem nadas! nada, nenhures...nadas. sou-me assim...e nem dás por isso...cada que passa e me encontra em nada me ressuscita da noite maldita onde este silêncio podre me dói!traz-me e não me basto! porque vens maldito?! gritar-me a certeza de estar aqui, quando só quero aos sonhos cantar a canção que embala o pranto do bébé chorão! canta-me as borboletas de outrora, os rios e os pássaros que me fizeram canção quando era miserávelmente feliz na inocência do ser. ser só assim...e digo-me que já dessa menina não ouvem meus sonhos falar...porque a Noite! esta Maldita e Esquizofrénica Noite me escorre os sentidos, desperta-me o estar e nem me deixa gritar...traz-me a mim...Acordada, terrivelmente acordada e não me deixa embalar o canto dos pássaros perdidos que já fui, outrora... vem sono maldito, abraçar-me por horas neste leito vazio...onde não caibo eu!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Doce...lembrança!...

(E)História condensada...em pó de arroz.
Arroz doce!! (Abre a excepção!)
Eu?! guardarei o guardanapo...(tem lá pra mais de um mês!!) pode faltar o açúcar e tu sempre serás doce em mim! Doces as palavras! Doce teu Ser! Doce a lembrança!
Obrigado!
Obrigado!
Pura seda!!

Branco! Puro era o cristal!uma mesa posta...o requinte que emanava pelos trechos de um postal!Pai Natal! sentada.sedenta.sumida.sucumbida. renasce. uma Dama! uma Senhora! uma Mulher! sei-me assim, por entre os espelhos...incolor...longe...bem longe...VOA!...obrigado!
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