
Hesitei no nome...como muitas vezes hesito nas palavras...porque não há um digitalizador da alma...e elas nem sempre vêm impressas como as sentimos.
Sempre beijei as palavras. Pretendo fazê-lo aqui. Da imagem a preto e branco, com que sempre gravo memórias, saem janelas de múltiplas cores. Assim espero, através de uns negros olhos azeitona, trespassar a visão que me assola, "do palhaço que dança na cidade em ruínas", "do menino sem pátria a receber o passaporte para a lua", dos pormaiores que nos fazem, densamente, ser...