terça-feira, 14 de outubro de 2008

crash...e magenta!


Colisão...mil e uma formas de a viver..de a sentir..por dentro.

Vejo cenas no ecrã que me devolvem a certeza de cá estar. Uma cidade gigante, num planeta cheio de cor..onde ninguém se toca. Onde velhos sábios, de idades avançadas, cumprimentam os cães do vizinho..para deles obterem um simples: Boa tarde! Como está!? Um som, um murmúrio..um gemido..um suspiro... pedem tão pouco.

Há palavras tão simples, custa assim tanto expeli-las por entre os lábios que de vermelho arrogante tantas vezes pintamos?! E há tanto em nós. Tanto calor...tanto de tudo...há cores inventadas na paleta do pintor...e há magenta! Haverá sempre o magenta, para mostrar à mão criadora a certeza de uma nova cor..uma cor que sendo já tão peculiar tudo pode misturar e transformar. Onde todos moramos!


Descobri-o hoje, agora. Na esfera de cores, vem nas primárias, cores mãe, cores que não podemos obter através de nenhuma outra... mas a partir das quais, misturando e tornando a misturar, podemos obter todas as cores da natureza...da vida. Porque é que no corropio certeiro da cidade gigante, onde tantas minhocas se movem, não olhamos simplesmente p'ró alto e vemos?! Magenta!

O céu em magenta vem mostrar a certeza de podermos tocar-nos. Colidir.
Crash...

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