terça-feira, 7 de outubro de 2008

Onda morninha...


Passeio sob a implantação da Républica onde cobardes com as sublimes mãos de veludo me acariciam a face! Nas guarnições de Lisboa a revolta foi instalada e a monarquia derrubada. Qual princesa, em castelo de areia a desfazer-se com a onda morninha e doce que eufemisticamente o destrói...

Hoje, são já oito de Outubro e a revolta proclamada deu lugar a uma canção de amor...A meus pés essa mesma onda - suave, morninha e doce - veio morrer. Translucida, parece confortavelmente suspirar... e dela brota o fonema que passa á sintaxe mais perfeita... Viver!

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